www.youtube.com/danielgoes83

domingo, 19 de junho de 2016

21k Sudamericano (Meia de Floripa, 2016) - Análise Técnica

O Circuito 21k Sudamericano acontece há algum tempo e, é composto de 3 provas anuais, geralmente em 3 Países da América do Sul, no entanto, esse ano, das 3 etapas, duas acontecerão no Brasil. A primeira delas rolou no ultimo Domingo - 12 de Junho - em Florianópolis (SC) e estive lá para correr e fazer a cobertura para o MUSICORRIDA.

A Circuito, desde a inscrição, foi muito bem organizado, a retirada do Kit foi simples e rápida, embora tenha achado o mesmo fraco: Sacola, 1sache de Gel Carbohidrato + camiseta e Boné, e no dia da prova tudo funcionou muito bem. Acesso fácil, mesmo para turistas que, como eu, não conheciam a cidade e boa recepção no evento.

A cidade é linda, limpa e com pessoas educadíssimas. Fiquei por 6 dias, em 2 bairros diferentes, no interior e no centro e posso confirmar que, em ambos, tudo foi igual! Vale conhecer qualquer praia e no centro a Praça 15 de Novembro, o Mercado Municipal, as Igrejas e o Museu Nacional.

Especificamente sobre a prova, a organização vende as seguintes ideias: Meia mais rápida do Brasil, Clima Ameno, baixa altimetria. No entanto, em minha opinião, não foi bem assim.

Na Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro por exemplo, você encara uma subida de 3km logo de cara, depois desce 3km e daí segue praticamente linear ao mar os próximos 15km. Em Floripa a gente encara 4 subidas/descidas ao longo da prova, sendo 2 no inicio e 2 no final, além disso há um grande trecho com declive em curva, daquele que a gente tem que correr meio de lado, com o corpo inclinado, o que sobrecarrega muito mais uma das partes do corpo e articulações de um dos lados. De fato as subidas são bem menores em relação a prova carioca, porém, como acontecem também no final, elas pesam bastante.

Outro fator, que no meu caso influenciou muito, foi a temperatura. Na hora da largada, que estava bem organizada e dividida em pelotões por tempo, tínhamos em torno de 6 graus, foi fácil ver pessoas que se desvencilharam de seus agasalhos poucos minutos antes da prova e pouco aqueceram. Com isso utilizaram os primeiros "Km" para aquecer, o que não é o ideal. Também me deparei com algumas tocas e cachecóis abandonados pelo asfalto durante o percurso.

Eu que havia treinado para fazer uma prova negativa, isto é - quando a segunda metade da prova é mais rápida que a primeira -  exagerei na lentidão e fechei os 10,5 km iniciais em 1h e 15min. Com isso tive que correr, literalmente, atrás do prejuízo e matei a metade final em 58minutos, fechando a prova em 2h13min, quando havia programado um tempo máximo pra 2h20min.

Se quiserem, assistam ao video da prova feito para o MUSICORRIDA.


Sobre os pontos de hidratação, haviam muitos, a cada km praticamente. O ponto negativo foi que no km 11, onde é o único posto com isotônico, tinha-se que parar para pegar um copo descartável,  e no meu caso, além de esperar o funcionário da prova terminar de misturar o preparado em pó com a água,  recebi o copo pela metade. Acabei pegando mais um e bebi ali mesmo, aproveitei para alongar o quadril e perdi em torno de 1 minuto por lá.

Daí até o final nenhum problema, exceto as subidinhas já citadas.
Cruzei a Linha, peguei Maçã, Banana (tinham poucas), 2 sachês de Isotônico e minha medalha!

Em resumo, um lindo lugar, bela prova e a certeza de participar do evento novamente, que com pequenos ajustes sairá de nota 9 para 10.

Parabéns para a Meia de Floripa.

Abraços.

Daniel Góes